terça-feira, setembro 12, 2017

Sondagem: PS e Costa saem quase ilesos de Verão difícil

A sondagem da Aximage mostra que, em Agosto, o PS caiu um ponto percentual face ao estudo de Julho, enquanto as intenções de voto no pSD mantêm-se inalteradas. Contudo, tendo em conta a evolução dos dois maiores partidos entre Junho e Agosto, verifica-se que o PSD está ainda mais distante do PS, isto apesar de o Governo ter atravessado neste Verão a fase mais difícil. Numa altura em que se aproxima do fim um Verão que foi muito difícil para o Governo, verifica-se que tanto o PS como António Costa passaram quase incólumes um período marcado pelos incêndios que assolaram boa parte do território nacional, pelo roubo de material militar em Tancos ou ainda pela demissão de três secretários de Estado e posterior remodelação governamental.

A sondagem da Aximage de Setembro para o Negócios e o Correio da Manhã (realizada nos dias 29 e 30 de Agosto) mostra que no presente mês o PS recua um ponto percentual face a Julho, de 44% para 43%. Já o PSD mantém-se nos 22,9%.
Tal como os socialistas, também o BE cai um ponto para 9,1% das intenções de voto, enquanto a CDU surge inalterada com 7,8% e o CDS recua muito ligeiramente de 5,3% para 5,2%.
Mas analisando a evolução das intenções de voto dos dois principais partidos entre Junho e o momento presente verifica-se que os socialistas conseguiram alagar a vantagem sobre os social-democratas, pese embora este Verão ter constituído a fase mais crítica já enfrentada pelo Governo.
Isto porque se no barómetro de Junho da Aximage havia 19,1 pontos percentuais a distanciar o PS do PSD, agora são 20,1 pontos percentuais a distar as duas forças. Ou seja, entre Junho e Setembro o PS conseguiu aumentar a diferença para o PSD. É de assinalar esta evolução até pelo facto de a maioria dos portugueses crer que o Governo actuou "mal" na gestão dos fogos florestais.
Para 38,5% dos inquiridos pela Aximage foi "mau" o desempenho do Executivo socialista, sendo que a percentagem de entrevistados que considera a actuação como "assim-assim" não fica muito distante (36,8%). Claramente menor (22,3%) é o número de portugueses que encara como "bom" o desempenho governamental na questão dos incêndios. 

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