quinta-feira, setembro 14, 2017

Cafofo revela insegurança e falta de apoio documental

Muito francamente ou a empresa de marketing, comunicação e imagem do jornalista Luís Paixão Martins, se instala no terreno, a tempo inteiro, na sua missão de assessorar Paulo Cafofo ou acho que o actual autarca funchalense, continuará imparável a destruir toda a vantagem que alegadamente tinha sobre os seus concorrentes, segundo sondagens realizadas no Funchal, muitas das quais sem sabermos a pedido de quem. Para felicidade dos seus opositores que começam a confiar mais em cenários que até há pouco tempo estavam postos de parte.
Cafofo tem sido atacado - reconheço que não é fácil este combate de um contra 7 - mas além disso revela fragilidade, insegurança, falta de dados e derrapa repetidamente por causa da argumentação que deixa muito a desejar, mostrando uma evidente falta de preparação documental.
Eu mantenho o que sempre disse: as sondagens valem o que valem porque se realizam num determinado contexto que muitas vezes, é o caso, se vai alterando, praticamente todos os meses, devido a  factos novos que por serem indevidamente esclarecidos, se mantêm na agenda, provocando por isso um forte desgaste pessoal e eleitoral. Acho que o resultado continua a ser uma incógnita no Funchal, penso que a edilidade funchalense dificilmente terá uma maioria absoluta seja de quem for, pelo que a sua governabilidade dependerá essencialmente de acordos que depois serão construídos no executivo. Ao contrário do que aconteceu com as eleições legislativas, aqui o candidato do partido mais votado é o presidente da autarquia, independentemente de não ter maioria absoluta no excutivo que lidera.
Um exemplo do que referi sobre Cafofo: o presidente e recandidato não pode chegar a um debate - que não ganhou, e num deles convenceu muito pouco - defender uma força policial municipal com 100 homens e não saber custos nem como a gestão dessa força seá feita, deixando mesmo que outro candidato tivesse atirado para o ar a possibilidade de ser criada mais uma empresa pública municipal, o que neste caso esta absolutamente vedado - não há empresas a dispor de corpos policiais! Depois ficamos sem saber se essa proposta de criação da força policial municipal tem subjacente a ela uma crítica à PSP. É tudo uma superficialidade confrangedora.
A LPM de facto tem muito trabalho porque em cada tiro é um melro abatido... Cafofo parece estar mais vocacionado para entrevistas individuais, onde se sente mais àvontade, ou debates com apenas mais um interlocutor. Debates como os realizados na RJM e na Antena 1-Madeira e RTP-Madeira não lhe correram nada bem. (LFM)

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