sábado, novembro 26, 2016

Facebook e Google vão dificultar a vida aos sites com notícias falsas

Depois ter sido acusado de condescendência face às notícias falsas que circularam no Facebook durante a campanha eleitoral que antecedeu as presidenciais norte-americanas, Mark Zuckerberg e a Google vão cortar a principal fonte de receitas destes sites. O Facebook e a Google anunciaram que vão passar a bloquear a utilização dos seus serviços de anúncios nos sites com conteúdos noticiosos falsos. A ideia é impedir que estes portais lucrem com a desinformação.
A notícia surge depois de Mark Zuckerberg negar que a sua rede social tenha levado cidadãos norte-americanos a votar em Donald Trump graças à disseminação de rumores e boatos que acabavam por não se confirmar. "Mais de 99% do que as pessoas vêm no Facebook é verdadeiro", disse. Esta ação conjunta não vai, no entanto, incidir diretamente sobre o bloqueio das publicações provenientes destes sites, mas as empresas acreditam que a sua atividade diminua uma vez que não serão capazes de gerar receitas com publicidade. Já este mês o BuzzFeed News descobriu que vários internautas macedónios estavam a alimentar sites com histórias falsas sobre Hillary Clinton apenas para ganhar dinheiro com anúncios. Uma vez em funcionamento é provável que pare de ver links para páginas com histórias que anunciam diariamente a morte prematura de celebridades, meteoritos na rota de colisão com a Terra ou alegados escândalos infundados (aqui)

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