Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing,
pediu para adiar a formalização do acordo com a Megafin. "A paciência
esgotou-se", diz ao Expresso o acionista maioritário da empresa que detém
o jornal "OJE", Luís Figueiredo Trindade. O acionista maioritário da
empresa que detém o jornal OJE, Luís Figueiredo Trindade, decidiu retirar esta
sexta-feira a proposta que tinha avançado, por intermédio da Megafin, para
comprar ao grupo Ongoing as empresas responsáveis pela edição do site
"Económico" e pelo canal de televisão ETV.
"Concluímos as negociações e não
chegámos a acordo. A paciência esgotou-se. Temos estado a negociar há quatro
meses, tínhamos um acordo com o administrador das duas empresas, mas hoje o Dr.
Nuno Vasconcellos (dono da Ongoing) decidiu pedir-nos mais tempo para avaliar a
proposta. O nosso timing terminou hoje. Não podemos esperar mais",
explicou Luís Figueiredo Trindade ao Expresso. O proprietário do OJE lamenta o desfecho das
negociações não apenas porque "tinha o business plan e o projeto todo
montado" para explorar o site do Económico e a ETV através da Megafin, mas
também porque esse projeto "iria permitir salvar 55 postos de
trabalho" na ETV e na ST&SF - a editora do "Diário
Económico" que está em processo de liquidação e a cujos quadros pertencem
os jornalistas que ainda mantêm ativo o site do Económico. O princípio de acordo entre a Megafin e a
administração do Económico e da ETV tinha sido noticiado pelo Expresso no
início de Junho. Desde então, o processo tinha ficado suspenso devido a
questões burocráticas relacionadas com o processo de insolvência da ST&SF e
com a ausência de uma resposta definitiva por parte do presidente da Ongoing.
Até ao momento não foi possível contactar Nuno Vasconcellos (Expresso)
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