quarta-feira, julho 13, 2016

Central Madeirense: Venezuelanos revoltados tentaram pilhar supermercado português

A Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar) impediu hoje o saque de uma sucursal da rede de supermercados Central Madeirense, propriedade de portugueses, na localidade venezuelana de Los Teques, a sul de Caracas. Segundo fontes da comunidade portuguesa local a tentativa de pilhagem ocorreu quando mais de 300 pessoas esperavam em fila há mais de sete horas para comprar açúcar, papel higiénico, leite e detergente e um empregado do supermercado anunciou que só havia produtos para mais 50 pessoas. "As pessoas estavam cansados e impacientes, ao sol", disse aos jornalistas Esther Gil, que aguardava há mais de seis horas "numa fila que parecia que nunca avançava".

"Eles (os empregados) metem os amigos e nós, que sofremos na fila, ficámos sem os produtos", queixou-se. As rádios locais dão conta que no meio da confusão, quando as pessoas reclamavam que estavam há horas na fila para nada, um grupo de número indeterminado tentou entrar à força no estabelecimento e iniciar uma pilhagem. Segundo Josefa Medina, funcionários da GNB conseguiram controlar a situação e os empregados fecharam as portas da Central Madeirense. Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas da população para conseguir produtos básicos alimentares, de higiene pessoal e medicamentos. A distribuição de produtos básicos é feita em coordenação com a GNB, que custodia os camiões até ao supermercado e depois supervisiona a venda, que ocorre sem que os produtos cheguem a ser colocados nas prateleiras (DN-Lisboa)

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