sexta-feira, junho 12, 2015

Para onde saíram os ministros das Finanças quando deixaram de o ser



Miguel Cadilhe - Quando o ministro das Finanças de Cavaco terminou funções regressou ao BPA, o banco onde iniciou a carreira. Mas já não foi para o posto de origem: assumiu a presidência de várias empresas do grupo bancário. Continuou depois a ocupar posições cimeiras no sector financeiro, como no Banco de Fomento Exterior.
Eduardo Catroga - Já tinha pertencido a múltiplos órgãos de administração de empresas antes de entrar no último Governo de Cavaco Silva. Quando saiu, continuou o percurso como gestor. Passou quase de imediato a vice-presidente do grupo Sapec, onde chegou depois a presidente. Passou por múltiplas empresas desde então.
António Sousa Franco - O ministro independente do primeiro Governo de Guterres teve uma saída pouco amigável. Criticou o Executivo que lhe sucedeu, mas fez as pazes com o partido. Foi convidado para cabeça-de-lista nas eleições europeias e iria liderar a delegação socialista no Parlamento Europeu. Faleceu nessa campanha eleitoral.
Joaquim Pina Moura - Assumiu a pasta das Finanças no início do segundo Governo de Guterres, acumulando a Economia. Quando terminou funções, foi escolhido para presidente da Iberdrola, uma empresa espanhola de energia. A nomeação foi bastante polémica porque Pina Moura tinha a tutela do sector.
Guilherme D'Oliveira Martins - Ocupou o ministério do Terreiro do Paço no final do Governo de Guterres. Três anos depois de terminar funções, foi nomeado por Sócrates para outro alto cargo na hierarquia do Estado: a presidência do Tribunal de Contas, que ocupa há dez anos. Foi reconduzido em 2013 por proposta do Governo PSD-CDS.
Manuela Ferreira Leite - A 'dama de ferro' do Governo de Durão Barroso saiu  quando o ex-primeiro-ministro rumou a Bruxelas. A antiga ministra das Finanças foi nomeada para o Conselho de Estado, tornou-se professora catedrática convidada do ISEG e chegou mais tarde a líder do PSD. Foi a primeira mulher a ocupar o cargo.
Vítor Gaspar - O economista bateu com a porta das Finanças no Verão de 2013, devido a divergências com o CDS quanto a medidas de austeridade. Tornou-se consultor do Banco de Portugal e no ano passado foi nomeado para um dos mais altos cargos do FMI: director do Departamento de Assuntos Orçamentais (Sol)

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