terça-feira, maio 19, 2015

Ventura Garcês nega categoricamente envolvimento de membros do anterior Governo. O "caso (?) da avença do BES ou muito mais do que isso?

Foi aprovado hoje pela 1ª Comissão Especializada Permanente de Política Geral e Juventude da Assembleia Legislativa uma audição por escrito, ao presidente do Governo Regional da Madeira, para prestar esclarecimentos relativamente às recentes noticias do semanário SOL sobre uma alegada avença que terá sido pagas pelo Banco Espírito Santo, a um membro do Governo de Jardim, "sem que para isso houvessem aparentes contra partidas". Acho muito bem que essa proposta tenha sido aprovada, porque dessa forma vamos colocar ponto final (?) a uma polémica que desconfio tem na sua origem noutra motivações políticas, visa objetivos políticos concretos e porventura - arrisco dizê-lo - parece apontar para alvos concretos que me parece que nada têm a ver com o anterior governo regional.
Aliás posso garantir que hoje mesmo o antigo secretário regional das finanças, Ventura Garcês, cuja idoneidade e seriedade não coloco em causa, me desmentiu categoricamente que durante os governos de que fez parte, algum dos seus membros tivesse auferido, com conhecimento dele, qualquer avença paga pelo BES. O que adensa mais o "mistério" (?) em torno deste tema, sabendo-se que as relações entre um executivo e o sector bancário são estabelecidas pelo departamento que tutela as finanças públicas. O mesmo ex-governante garantiu-me também desconhecer que qualquer antigo director regional beneficiasse de tal avença, por ser ilegal, e incompatível e por não haver qualquer lógica para que tal sucedesse. Reafirmando-se de consciência tranquila quanto a este tema Garcês disse desconhecer se porventura algum funcionário da estrutura de governo - nunca um secretário regional ou director regional - tinha qualquer relação profissional paralela ao ex-BES para além do seu estatuto de funcionário público

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