O presidente do Governo Regional, Miguel
Albuquerque inaugurou ontem a nova zona de lazer pública, “Praia do Calhau”, na
Calheta, investimento da responsabilidade do empresário madeirense José Avelino
Farinha, A nova zona balnear vem revitalizar toda uma área que, até ao momento,
encontrava-se inacessível e degradada. Este investimento é destinado a toda a
população residente e visitante do concelho da Calheta. Neste local surge uma
instância balnear de acesso livre com uma zona de lazer e bar de apoio aos seus
utentes. O projeto “Praia do Calhau” teve por objetivo a construção de obras de
proteção que proporcione uma área abrigada, onde se insere uma praia natural a
recuperar e melhorar o calhau existente. Foi executado um solário, contiguo a
atual praia, que se estende em toda a área confinante, por um lado, pelo muro
da atual estrada e, por outro, pela execução de um muro de separação entre o
calhau existente e o próprio solário. Toda a área é dotada de iluminação
pública e bancos, e demais estruturas de apoio à praia (bar/restaurante,
balneários e equipamentos de apoio). A praia é só por si uma obra de proteção
costeira eficaz, pelo que a ideia base que presidiu à definição destas
intervenções foi a de associar qualquer obra com a constituição de uma praia
que, para além de contribuir para a proteção da frente marginal, relativamente
à agitação marítima incidente, constituísse um elemento de valorização
paisagística, disponibilizando uma infraestrutura de uso balnear e melhorando o
acesso ao mar. A praia é de calhau rolado, e a sua forma corresponderá a uma
configuração de equilíbrio natural, função do clima de agitação marítima médio
no local. A modelação da Praia incluiu trabalhos de reperfilamento,
regularização e limpeza para posterior colocação de uma camada de calhau com
espessura média de 1,00 metros. O efeito conjugado dos esporões, do quebra-mar,
destacado e das praias neles adjacentes provocará a rebentação das ondas
incidentes numa faixa relativamente afastada da frente marginal, reduzindo
significativamente os riscos de galgamento desta frente. Por último é de
referir que este investimento esteve sujeito a estudo de impacto ambiental, o
qual mereceu aprovação sem reparos por parte das entidades competentes"
Marina concessionada
O
presidente do Executivo foi à Calheta dizer que não faz sentido o Governo ter
marinas. Escarpa será consolidada ao abrigo da Lei de Meios O presidente do
Governo Regional foi ao concelho da Calheta proceder à sua primeira
inauguração. Uma nova praia de calhau rolado, mas aproveitou para dizer que a
escarpa sobranceira à marginal será alvo de uma intervenção de consolidação ao
abrigo da Lei de Meios. Miguel Albuquerque também disse que para o Porto
Recreio será encontrada uma “solução” que “pode passar, eventualmente, quase de
certeza vai passar”, corrigiu, “pela concessão”. De acordo com o governante
“não faz qualquer sentido o governo manter marinas. Não faz nenhum sentido”,
insistiu no seu discurso tendo curiosamente a seu lado Avelino Farinha, um
empresário que é dado como um dos principais interessados num possível concurso
de exploração do espaço situado entre dois hotéis do seu grupo. Mas o chefe do
Executivo madeirense ainda deu mais uma novidade: “Vamos avançar na primeira
obra-piloto que vamos fazer na Madeira que será a reabilitação do caminho real
da Calheta”. Um percurso pedonal antigo que “atravessa todo o concelho” e que
regista “33 pontes históricas” e que na opinião de Albuquerque oferecerá maior
atractividade turística.
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