Diz o Jornal I que “os portugueses viram com bons olhos a posição da UGT
quando, em entrevista ao i, há duas semanas, Carlos Silva disse que a união de
sindicatos "estará disponível para um compromisso importante no
pós-troika". Quase metade dos inquiridos (48,7%) aplaude a abertura
demonstrada. O secretário-geral da UGT não passou um cheque em branco ao governo.
Carlos Silva rejeita cortes salariais e nas pensões, e não quer ouvir falar da
aplicação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES). Mas, caso haja
lugar a um programa cautelar, o sindicalista quer participar na discussão. E
39,1% dos inquiridos consideram que esse acordo "tem muita
importância". À margem deste tema colocam-se 22% dos ouvidos no barómetro
i/Pitagórica de Janeiro, que admitem ser-lhes "indiferente" se a UGT
participa ou não no debate. São até mais que o universo de portugueses que
contestam a importância da disponibilidade para o diálogo demonstrada por
Carlos Silva. Inscritos nas categorias de "pouca" ou "nenhuma
importância", 19,8% dos inquiridos mostram-se cépticos quanto à influência
que a UGT pode conseguir no desenho de um programa até ao regresso aos
mercados".