sexta-feira, janeiro 31, 2014

Sondagem Jornal I/Pitagórica: Cautelar - metade quer UGT a dialogar



Diz o Jornal I que “os portugueses viram com bons olhos a posição da UGT quando, em entrevista ao i, há duas semanas, Carlos Silva disse que a união de sindicatos "estará disponível para um compromisso importante no pós-troika". Quase metade dos inquiridos (48,7%) aplaude a abertura demonstrada. O secretário-geral da UGT não passou um cheque em branco ao governo. Carlos Silva rejeita cortes salariais e nas pensões, e não quer ouvir falar da aplicação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES). Mas, caso haja lugar a um programa cautelar, o sindicalista quer participar na discussão. E 39,1% dos inquiridos consideram que esse acordo "tem muita importância". À margem deste tema colocam-se 22% dos ouvidos no barómetro i/Pitagórica de Janeiro, que admitem ser-lhes "indiferente" se a UGT participa ou não no debate. São até mais que o universo de portugueses que contestam a importância da disponibilidade para o diálogo demonstrada por Carlos Silva. Inscritos nas categorias de "pouca" ou "nenhuma importância", 19,8% dos inquiridos mostram-se cépticos quanto à influência que a UGT pode conseguir no desenho de um programa até ao regresso aos mercados".