sexta-feira, janeiro 31, 2014

Comissão de Trabalhadores da RTP reúne-se para analisar entrevista de presidente da empresa

Li aqui que "a Comissão de Trabalhadores da RTP considera inéditas as declarações do presidente da estação que disse, em entrevista ao DN, que há gente na empresa "que não faz puto" e vai reunir-se hoje para debater uma posição concertada. A informação foi avançada à Lusa pelo porta-voz da Comissão de Trabalhadores da RTP, Camilo Azevedo, que se escusou a pronunciar sobre as afirmações de Alberto da Ponte antes da reunião marcada para hoje à tarde.  Na entrevista ao Diário de Notícias, Alberto da Ponte disse que é necessário cortar nos custos nem que seja através de um despedimento coletivo e garantiu que há gente na empresa "que não faz puto".  "Continuo a ver na RTP profissionais que trabalham 13 a 14 horas por dia e continua a ver na RTP profissionais que não trabalham puto", disse, acrescentando que "isso é uma situação que tem de ser corrigida e vai ser corrigida através de uma avaliação que vai ser feita".  O presidente da estação pública adiantou que a RTP vai ter 204 milhões de euros para gastar e que o aumento da Contribuição para o Audiovisual permitiu arrecadar mais de 27 milhões de euros, que mitigaram a perda de 45 milhões na indemnização compensatória. Alberto da Ponte explicou que os 204 milhões de euros disponíveis este ano vão ser gastos no reforço da qualidade da grelha e em investimentos designadamente nas regiões autónomas. O presidente da estação acrescentou que, para 2014, a expetativa de custos é de 180 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de 12% face a 2013.Questionado sobre quantas pessoas já saíram da RTP no âmbito do processo de redução de custos, Alberto da Ponte avançou cifrarem-se entre as 230/240, mas acrescentou ser necessário aumentar esse número.Sobre as alternativas que tem para reduzir o quadro de pessoal, o administrador disse que "há sempre a renegociação de regalias, à semelhança do que acontece noutras empresas"."Se não conseguirmos reduzir nesses custos, sacrificaremos os custos de grelha. E sacrificando os custos de grelha, sacrificaremos a nossa oferta para os portugueses", referiu"