quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Barroso-Guterres: a diferença de carácter (I)

Durão Barroso recusa responsabilidade do seu governo na situação do país

Segundo o Sol de 9 de Dezembro de 2012, "Durão Barroso rejeitou ontem responsabilidade do seu governo na grave situação financeira a que Portugal chegou e deixou em aberto um regresso à vida política portuguesa depois de terminar o mandato como presidente da Comissão Europeia. “No ano em que eu concluí o meu mandato [de primeiro-ministro português, em 2004], conseguimos por o défice nos valores desejados, a menos de 57 % do PIB, (…) E agora, quando Portugal pediu o programa, estava em 107% do PIB. Alguma coisa se passou”, disse José Manuel Durão Barroso em entrevista à SIC. “Portanto, há responsabilidades, e temos de as assumir como país, mas atenção: não foi o meu governo que criou esta situação muitíssimo grave”, acrescentou. Questionado sobre se pretende regressar à política activa em Portugal depois de terminar o segundo mandato como presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso assegurou que não tomou “nenhuma decisão” e recusou “fazer especulações”.“O futuro a Deus pertence. Há muitas coisas que não dependem de nós e, sobretudo, não podemos ter a pretensão de controlar o futuro”, afirmou"