quinta-feira, janeiro 31, 2013

Alentejo com maior taxa de analfabetismo

Os Censos de 2011, do INE, revelam que a taxa de analfabetismo em Portugal é de 5.23%, um valor que quase duplica na região do Alentejo. Os Censos de 2011 vieram mostrar que, entre os 10 562 178 habitantes do país, cerca de meio milhão (499 936) são analfabetos com 10 ou mais anos, o que significa que a taxa de analfabetismo se situa nos 5.23%. Este valor apresenta, no entanto, importantes variações a nível regional. Lisboa é a região com menor taxa de analfabetismo (3.23%) e o Alentejo a que apresenta uma taxa mais elevada, de cerca de 3 vezes o valor de Lisboa, com 9.57%. A região Norte e os Açores apresentam valores abaixo da média nacional, enquanto nas restantes regiões se observam valores acima desta média.
Os concelhos de Idanha-a-Nova e Oeiras ocupam os lugares extremos da lista: em Idanha-a-Nova regista-se o máximo concelhio de 20.64% de analfabetos com 10 ou mais anos, enquanto em Oeiras se contabiliza a taxa mais baixa, de 2.22%. Em 226 dos 308 concelhos do país a taxa de analfabetismo supera a média nacional. Já ao nível da freguesia, os dados do INE mostram uma clara distinção entre o litoral e o interior, sendo nestas freguesias que a taxa de analfabetismo se apresenta mais elevada. Tal constatação pode observar-se no mapa seguinte:
A freguesia de Mosteiro (concelho de Lajes das Flores) foi a única onde nenhum analfabeto com 10 ou mais anos foi recenseado. As freguesias de Nevogilde (concelho do Porto), com uma taxa de 0.55%, São João de Deus e São Sebastião da Pedreira (concelho de Lisboa), com 0.76% e 0.84%, e Alfragide (concelho de Amadora), com 0.90%, são as freguesias com menor taxa de analfabetismo. No extremo oposto, as freguesias de Casteleiro (concelho de Sabugal), com 41.74%, Coruche (concelho de Aguiar da Beira), com 38.78%, Bruçó (concelho de Mogadouro), com 36.89%, Sarzedo (concelho de Covilhã), com 36.72%, e Parada de Monteiros (concelho de Vila Pouca de Aguiar), com 36.23%, apresentam as taxas mais elevadas" (fonte: Marktest.com, Janeiro de 2013)