O ano ainda nem tinha começado e Álvaro Santos Pereira já via a luz. 2012 teve promessas de Passos Coelho, certezas de Vítor Gaspar, avisos de Cavaco Silva e silêncios de Paulo Portas. Pelo meio, o Tribunal Constitucional derruba a estratégia do Governo e o défice derrapa estrondosamente. É então óbvio que as promessas não se podem concretizar. E entre a TSU, medida non grata, e o enorme aumento de impostos (o que 2012 terá tido de mais perene), assim se passou um ano de "ainda mais" austeridade.