Segundo o DN de Lisboa, “os deputados alemães tem, a partir de agora, muitas mais explicações e detalhes a dar sobre os seus rendimentos. À parte dos ganhos pelo seu trabalho no parlamento e em cargos públicos, estão obrigados a tornar público qualquer rendimento que ultrapasse os 1000 euros. Até agora, os deputados alemães apenas tinham de dar conta de honorários superiores a 3.500 euros mensais e, a partir dai, notificar o montante em apenas dois níveis: até 7.000 euros e superior a essa quantia. As quantias mais avultadas, muito superiores a 7.000 euros não eram tornadas publicas. O escalonamento será agora feito em 10 níveis, a partir dos 1.000 euros e atingindo os 250.00 euros. O objetivo desta reforma, votada favoravelmente pelos partidos da coligação do Governo, tem como objetivo aumentar o nível de transparência da política alemã. Não há muito, a organização Transparência Internacional exigiu publicamente que o ex-ministro das finanças, Peer Steinbruck, fizesse uma declaração publica de bens e explicasse os seus rendimentos, como consequência de acusações sobre o seu incumprimento de normas parlamentares, cobrando por participações em debates, seminários e conferências. A imprensa italiana, citada pelo El Mundo, calculou que o político lucrou um total de 560.000 euros, integrando os seus rendimentos no nível de 'superiores a 7.000 euros”
