quarta-feira, abril 25, 2012

GRM desmente aumento da dívida e questiona jonalismo especulativo

A Secretaria Regional do Plano e Finanças emitiu esta manhã um direito de resposta a propósito da notícia trazida hoje pelo de Notícias de Lisboa, na página 10 sob o título "PGR descobre nova dívida oculta na Madeira" e com nota de chamada na 1.ª página sob o título "Dívida oculta da Madeira sobe para 3,6 mil milhões":
1. É absolutamente falsa a notícia do Diário de Notícias de Lisboa de que tenha existido um agravamento da dívida de dois mil milhões de euros. A dívida da Região Autónoma da Madeira mantém-se nos valores já tornados públicos e reportados às instâncias competentes.
2. Também conforme já foi tornado público, no âmbito do cumprimento do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro da Região Autónoma da Madeira, o Governo Regional enviou para os serviços do Ministério das Finanças uma lista completa com a indicação e disponibilização de todas as faturas e documentos de suporte das dívidas comerciais da Região, no valor global de cerca de dois mil milhões de euros, as quais foram incluídas nos reportes de informação e consideradas, na totalidade, nos apuramentos do défice da Região.
3. Assim, não existe nenhum facto novo, nem a dívida tem qualquer extensão que venha a trazer surpresas. 4 . As afirmações assumem uma gravidade tal, pelo que, nos termos da lei, iremos requerer a responsabilização judicial do Diário de Notícias de Lisboa, do seu diretor e da autora do texto nas instâncias judiciais competentes".
Se se confirmar que a notícia do DN de Lisboa não tem fundamento - o que seria gravíssimo - então a questão assume uma enorme gravidade, não pela especulação nem pelo facto de que, tratando-se de investigação judicial que supostamente está em segredo de justiça, haver quem noticie alegadamente com base nessa investigação, mas pela projecção mediática (falsa) dada a um tema que pode esconder outros propósitos, situação que seria o primeiro a lamentar. Além de haver legitimidade para questionar as "fontes" que serviram de base a esta notícia agora desmentida. Isto, repito, caso se confirmar a falsidade da notícia o que, a confirmar-se, não pode ficar impune.

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