Li no Expresso num texto da jornalista Diana Martins que “a revista Time defende que Portugal poderá se transformar num grande problema para a Zona Euro antes do final do ano."Está a seguir o mesmo caminho do que a Grécia", diz Portugal poderá ser a próxima Grécia. O país ainda não está no bom caminho, há razões para preocupação, que levam a crer que este se poderá transformar num grande problema para a Europa, antes do final do ano, afirma hoje a revista norte-americana "Time". De acordo com o artigo publicado pela "Time" e assinado pelo analista financeiro Michael Sivy, os juros da dívida soberana acima dos 10%, a elevada dívida no setor privado e a recessão na economia revelam cenário pouco otimista. As opiniões divergem. O ministro das Finanças alemão Wolfgang Schäuble acredita que Portugal vai reencontrar "um caminho frutuoso para o crescimento", no quadro do seu programa de ajustamento, em declarações prestadas este fim de semana ao jornal alemão Die Welt.
Desconfiança
Já do outro lado do Atlântico, há quem ainda não esteja convencido. A revista "Time" argumenta que Portugal poderá ser o segundo grande problema na Zona Euro. Afirma que o pior já passou, mas... "O pior já passou para a Eurozona, dizem os especialistas. Mas a Grécia ainda não está estabilizada e Portugal poderá transformar-se num segundo problema antes do final do ano", é assim que arranca o artigo da revista norte-americana. Segundo Michael Sivy, Portugal está a seguir o mesmo caminho que a Grécia e apresenta as razões que preocupam muitos analistas. Depois da aprovação do novo pacote de austeridade na Grécia, as taxas de juro desceram na maioria dos países europeus. Em Itália, as rendibilidades exigidas pelos investidores com maturidade de dez anos caíram de 7,2% para 5%. Já Portugal parece ter sido uma exceção. A taxa da dívida soberana a dez anos assistiu a uma descida, mas pouco significante. Há nove meses que essa taxa permanece acima dos 10%. De acordo com a revista, Portugal enfrenta ainda outro problema: a elevada dívida no sector privado. Assim, o país acaba por ter uma maior dívida soberana do que a Grécia, ao somar-se a dívida pública à privada. Com as empresas privadas portuguesas endividadas e com uma previsão do Governo de que a economia vai contrair-se 3,3% este ano, é difícil perceber como Portugal ultrapassará a recessão. O cenário apresentado pela "Time" é muito pouco otimista. Graças ao resgate financeiro, Portugal tem dinheiro suficiente para se aguentar até 2013. Mas, de acordo com a revista, é pouco provável que os mercados esperem até ao início do próximo ano para dar o alerta vermelho”.
Desconfiança
Já do outro lado do Atlântico, há quem ainda não esteja convencido. A revista "Time" argumenta que Portugal poderá ser o segundo grande problema na Zona Euro. Afirma que o pior já passou, mas... "O pior já passou para a Eurozona, dizem os especialistas. Mas a Grécia ainda não está estabilizada e Portugal poderá transformar-se num segundo problema antes do final do ano", é assim que arranca o artigo da revista norte-americana. Segundo Michael Sivy, Portugal está a seguir o mesmo caminho que a Grécia e apresenta as razões que preocupam muitos analistas. Depois da aprovação do novo pacote de austeridade na Grécia, as taxas de juro desceram na maioria dos países europeus. Em Itália, as rendibilidades exigidas pelos investidores com maturidade de dez anos caíram de 7,2% para 5%. Já Portugal parece ter sido uma exceção. A taxa da dívida soberana a dez anos assistiu a uma descida, mas pouco significante. Há nove meses que essa taxa permanece acima dos 10%. De acordo com a revista, Portugal enfrenta ainda outro problema: a elevada dívida no sector privado. Assim, o país acaba por ter uma maior dívida soberana do que a Grécia, ao somar-se a dívida pública à privada. Com as empresas privadas portuguesas endividadas e com uma previsão do Governo de que a economia vai contrair-se 3,3% este ano, é difícil perceber como Portugal ultrapassará a recessão. O cenário apresentado pela "Time" é muito pouco otimista. Graças ao resgate financeiro, Portugal tem dinheiro suficiente para se aguentar até 2013. Mas, de acordo com a revista, é pouco provável que os mercados esperem até ao início do próximo ano para dar o alerta vermelho”.
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