quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Alemanha deve 81.000 milhões de euros a Atenas em compensações de guerra


Segundo o Jornal I, "Daniel Cohn-Bendit, líder dos Verdes Europeus, disse na que os alemães devem "81 mil milhões de euros" à Grécia por roubos e danos provocados pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial. "Os alemães estão relutantes quanto ao segundo resgate à Grécia mas deviam lembrar-se das pilhagens que fizeram no país durante a Segunda Guerra Mundial", disse Daniel Cohn-Bendit, em Estrasburgo (França), num debate no Parlamento Europeu sobre a dívida grega e as políticas de austeridade, impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) em troca do segundo resgate de 130 mil milhões de euros. "Se estamos a forçar as pessoas a viverem de joelhos temos de ser corretos com elas", disse o líder dos Verdes Europeus, que adiantou o número de 81 mil milhões de euros como o valor que a Alemanha deve pagar aos gregos como compensação pelas pilhagens, sobretudo do Banco Central da Grécia nos anos 1940. "Esta é uma outra maneira de encarar a Europa e a história do continente", disse Cohn-Bendit, citado pela DPA, agência de notícias alemã, que chamou "talibãs neo-liberais" ao FMI e ao BCE pela imposição das medidas de austeridade, nomeadamente pelo corte de 22 por cento do valor total do salário mínimo grego. No mesmo debate, os argumentos de Cohn-Bendit foram apoiados pelo líder socialista Hannes Swoboda. Swoboda acrescentou que a "troika" é demasiado punitiva e que a Grécia "precisa de aconselhamento e não de uma ditadura". Nigel Farage, eurocético britânico, criticou o primeiro-ministro interino, Luca Papademos, a quem chamou "Fantoche Papademos" e o liberal alemão Alexander Graf Lambsdorff atacou a classe política grega por resistir à aplicação de reformas que prometeu cumprir. Nicolai Wammen, ministro dos Assuntos Europeus da Dinamarca, país que preside atualmente à União Europeia, disse que "é preciso apertar o cinto e aplicar as medidas económicas capazes de fazer regressar um bom ambiente às economias" europeias".

Sem comentários: