quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Afinal em que ficamos?

Desconfio que cada vez mais não entendo nada do que se passa. O essencial é o produto final - cujo impacto não podemos avaliar - e mais nada. É fundamental que as pessoas leiam o "memorando de entendimento", onde os prazos estão devidamente identificados. Li no Jornal da Madeira, "o secretário regional do Plano e Finanças, Ventura Garcês garantiu esta tarde que o Governo Regional está a tratar, com a celeridade possível, da questão da transferência da primeira tranche do empréstimo à Madeira, no âmbito do Plano de Ajustamento Financeiro acordado com o Governo da República. “Estamos a tratar disso o mais rapidamente possível”, garantiu.Ventura Garcês falava aos jornalistas, à saída do Conselho de Governo que reuniu na Quinta Vigia. O governante que foi parco em palavras, desmentiu que a transferência ainda não tenha sido feita por causa de processos que o executivo madeirense tem em Tribunal contra o Estado português e que esta situação esteja, por isso, dependente da decisão do Tribunal. “Não tem nada a ver com isso”, apontou, não tendo contudo adiantado as razões, remetendo apenas para a leitura da Carta de Intenções. “Leiam a Carta de Intenções ou o acordo”, advertiu.No que diz respeito aos valores do empréstimo, o secretário das Finanças disse que se mantém os 1,5 mil milhões de euros. “O contrato do programa é de 1.500 milhões”, referiu, admitindo, no entanto, a intenção do Governo Regional, para que seja concedido um empréstimo de 3 mil milhões de euros. “Do programa, sim, na totalidade”, frisou.Instado sobre a possibilidade de, no âmbito da revisão da Lei de Finanças Regionais vir a ser concedido um acréscimo de verbas para que a Madeira possa fazer face às despesas da Educação e da Saúde, conforme adiantou o presidente do Grupo Parlamentar do PSD-M, Jaime Ramos, o responsável pela pasta das Finanças disse, apenas, que “isso não começou a ser feito” remetendo para “o grupo de trabalho é que vai tratar disso”.

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