sexta-feira, janeiro 20, 2012

A ameaça (não financeira) à engrenagem

Relativamente ao comentário que publiquei neste blogue, para além de questões financeiras que precisam ser limadas, para que não persistam dúvidas e todos saibam com o que contam - uma espécie de cartilha de direitos e de deveres das duas partes, com as condições financeiras claramente definidas (quando Portugal acordou o memorando de entendimento com a troika, que não foi aprovado nem discutido previamente na Assembleia da República, é bom que se diga- sabíamos que o país receberia 78 mil milhões de euros, quando deve mais de 300 mil milhões dos quais 12 mil milhões de euros destinados à capitalização da banca) - o que surgiu esta semana foi o aparecimento de uma estranha areia, que nada tem a ver com esta situação mas que ameaça emperrar o processo, caso o bom senso não prevaleça. Repito não estou a falar de questões de natureza financeira, mas sim de direitos constitucionais adquiridos, direitos da Região e um dos pilares da própria autonomia regional. Daí a adjectivação utilizada, que mantenho sem retirar uma vírgula que seja. Repito, estamos a falar de uma situação em concreto que é facilmente ultrapassável se o bom senso imperar e que politicamente esta questão for abordada da forma séria como deve ser encarada e resolvida.

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