terça-feira, maio 31, 2011

Ex-reitor da UNi quer Sócrates e Jardim como testemunhas

Escreve o DN de Lisboa, citando a Lusa, que "o primeiro-ministro, José Sócrates, o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, e o ex-ministro socialista Armando Vara são testemunhas que o ex-reitor da Universidade Independente (UNI) Luís Arouca pretende que sejam ouvidas no julgamento do caso UNI. Em declarações à Agência Lusa, Vítor Parente Ribeiro, advogado do ex-reitor, esclareceu que ao terem sido arroladas testemunhas como Sócrates, Alberto João Jardim (professor convidado), Armando Vara, a apresentadora de televisão Júlia Pinheiro e António Morais (professor de Sócrates na UNI), a defesa de Luís Arouca pretendeu apenas "demonstrar que por aquela faculdade passaram alunos ilustres" que representam Portugal em várias áreas, incluindo a governação. O causídico explicou que pretende, com a apresentação destes ex-alunos e professores "ilustres" da UNI, contrariar a acusação do Ministério Público (MP) de que a "Universidade foi criada para a prática de crimes" e que, por isso, se estaria perante uma "associação criminosa", crime de que Luís Arouca, o ex-vice-reitor Rui Verde e o acionista Amadeu Lima de Carvalho estão pronunciados, entre outros ilícitos. Questionado sobre se, ao arrolar o primeiro-ministro e líder do PS como testemunha no julgamento da UNI, Luís Arouca não poderá causar constrangimentos relacionadas com o facto de a data de conclusão da licenciatura em Engenharia de José Sócrates ser um domingo, Vítor Parente Ribeiro disse que "não". "O sentido é precisamente até mostrar que não existe nada que coloque em causa essa situação", acrescentou o advogado, enfatizando que a ideia é apresentar "variadíssimos alunos" e mostrar que não existe problema em arrolar o primeiro-ministro ou qualquer outro antigo aluno de que a UNI se orgulha. O advogado salientou que Luís Arouca reclama inocência e que até agora todas as sessões de julgamento no Tribunal de Monsanto, Lisboa, têm comprovado que o ex-reitor não interveio nos negócios que levaram o Ministério Público (MP) a acusá-lo de crimes como abuso de confiança".

Sem comentários: