segunda-feira, maio 30, 2011

88 médicos com subsídios ilegais

Revela o Correio da Manhã, em texto da jornalista Cristina Serra que "uma auditoria denuncia gestão ruinosa nos hospitais de Torres Novas, Abrantes e Tomar. Mau desempenho resultou em défice de 25 milhões de euros. Oitenta e oito médicos, entre directores de departamento, directores de serviço e chefes de serviço, do Centro Hospitalar do Médio Tejo, das unidades de Torres Novas, Abrantes e Tomar, recebem cada um mais de 15 mil euros por mês - uma verba que inclui suplementos ilegais, como o subsídio de transporte, revela uma auditoria da Inspecção-Geral das Finanças que arrasa a gestão daquele centro hospitalar. A inspecção conclui que as remunerações dos seis administradores, de três assessores e de três estruturas de gestão custam 308 mil euros por ano ao Estado. "Este valor seria reduzido se a administração assumisse a gestão das unidades", refere o documento. O relatório afirma que a "situação financeira se degradou entre 2007 e 2010, com maus desempenhos económicos, que resultaram em défices de 25 milhões de euros, 10 milhões acima da média anual de 2007 e 2008". A auditoria sublinha que houve "menos cirurgias e internamentos mas aumentaram os custos com fornecimentos e serviços externos". A administração e o Ministério da Saúde foram contactados pelo CM, mas não comentaram.
FINANÇAS RECOMENDAM MAIS CIRURGIAS
A reforma das Urgências no Centro Hospitalar do Médio Tejo não foi feita, uma vez que há urgências e consultas da mesma especialidade a funcionar em mais do que uma unidade, o que duplica custos, refere a auditoria das Finanças. O relatório refere que "nem sequer foram implementadas as medidas previstas no plano de redução da despesa apresentado em Junho de 2010, que permitiriam poupar 150 mil euros". O documento conclui que o centro hospitalar pode fazer mais cirurgias, dado os meios existentes, e diminuir o recurso a entidades convencionadas”.

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