sexta-feira, abril 29, 2011

Cinco dicas para gerir o orçamento familiar

"Saiba onde gasta o dinheiro
Poupar é a palavra de ordem para enfrentar as adversidades por que vão passar as famílias. Saiba como sobreviver ao FMI. Para poupar é preciso controlar as despesas. Nos dias que correm, em que o cartão de plástico praticamente substituiu o dinheiro físico, é difícil "apanhar o rasto" a todas os gastos. Por isso, uma boa estratégia para controlar o seu orçamento é passar a anotar todas as despesas. Ao fim do mês, analise quanto e onde gastou o seu vencimento. E, mais importante, veja se a despesa se justificou, ou se, pelo contrário, poderá eliminá-la. Só assim conseguirá começar a colocar algum dinheiro de parte e poupar.
Mude de hábitos
Comece por cortar nos "luxos". A necessidade de poupar obriga a que mude alguns hábitos, mesmo os do dia-a-dia, como o tomar o pequeno-almoço fora. Almoçar no restaurante também pode ser evitado. Prepare-o em casa. E quando tiver que ir ao supermercado, vá de barriga cheia e faça uma lista do que precisa. Vai poupar algum dinheiro... mas é no combustível que melhor verá a poupança se passar a aproveitar os talões e cartões de desconto. Melhor ainda será deixar o carro e utilizar transportes públicos.
Tenha atenção às contas da luz e da água
A poupança começa em casa. Como? Simples. Há várias formas de reduzir a factura mensal com serviços como a electricidade. Neste caso, deve investir em lâmpadas economizadoras para passar a poupar na luz. Outro "truque" é evitar deixar equipamentos como a TV em "standby". Pode também "emagrecer" a despesa com a TV (Internet e telefone) com pacotes mais básicos. No caso da água, a poupança passa por uma utilização mais consciente à qual deve associar, por exemplo, redutores de caudal.
Reduza os encargos com créditos. Se puder, amortize
Se a ordem é para poupar, não contraia novos créditos. E amortize os que tem. Comece pelos mais fáceis de pagar, até chegar ao da habitação, o mais difícil. Se tiver algumas poupanças, procura acelerar o ritmo de reembolso para conseguir diminuir o custo total do crédito. Isso permitir-lhe-á também fazer face ao agravamento da prestação perante a subida dos juros. O BCE já retomou o agravamento do preço do dinheiro e deverá continuar a elevá--lo para conter a inflação. Pode levar os juros até 1,75%, ainda este ano.
Constitua um fundo de emergência
Definir um orçamento mensal rigoroso é o primeiro passo para determinar quanto pode poupar. E em períodos de maior turbulência, é aconselhável aumentar o "pé de meia" para fazer face ao imprevisto. A DECO aconselha que se junte o equivalente a entre três e seis vezes do valor do orçamento familiar mensal e se invista esse montante numa aplicação com um prazo até um ano, em produtos que lhe ofereçam um retorno, pelo menos, acima da inflação. Se conseguir poupar um pouco mais, pense a mais longo prazo
" (fonte: Jornal de Negócios)

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