terça-feira, novembro 30, 2010

Açores: orgânicas de novas unidades de saúde postas em causa

Segundo o Correio dos Açores, "o PSD/Açores criticou ontem as orgânicas das novas unidades de saúde de ilha das Flores e do Corvo, que entram em vigor em Dezembro, considerando “ridículo” que sejam “mais os que mandam do que os que são mandados”.“O PSD/A não está de acordo com medidas que vão ao arrepio da realidade”, afirmou o vice-presidente do partido, Luís Maurício, acusando o executivo regional socialista de tentar “engordar a administração pública”. Na origem desta posição do PSD/Açores está a divulgação das orgânicas das novas unidades de saúde de ilha das Flores e do Corvo. A Unidade de Saúde de Ilha do Corvo tem um presidente, dois vogais não executivos, um diretor clínico, um diretor de enfermagem e um delegado de Saúde para gerir uma unidade que tem apenas um médico ao serviço. Nas Flores, a Unidade de Saúde de Ilha tem um presidente, dois vogais executivos, dois vogais não executivos, um diretor clínico, um diretor de enfermagem, um delegado de Saúde e dois coordenadores técnicos para gerir uma unidade que tem quatro médicos ao serviço. “É ridículo, quem manda são mais do que os que são mandados. Em momentos difíceis como os que vivemos exigem-se medidas de bom senso e esta não é uma medida de bom senso”, afirmou Luís Maurício. Para o vice-presidente do PSD/Açores, as orgânicas das unidades de saúde de ilha das Flores e do Corvo “vão ao arrepio das medidas de contenção assumidas pelo secretário regional da Saúde nos hospitais, onde cortou sem critério e sem diálogo algumas prevenções médicas”.“Os conselhos de administração dessas unidades de saúde têm uma constituição que, em termos absolutos, é superior ao número de pessoas que vão ser mandadas. São mais os que mandam do que os que são mandados. No nosso entender, tal é absolutamente é ridículo”, explicou Luís Maurício. “Em momentos difíceis como os que os açorianos vivem exigem-se medidas de bom senso. Consideramos que esta não é uma medida de bom senso”, sublinhou. Luís Maurício, que falava aos jornalistas em Ponta Delgada, referia-se às medidas de contenção de despesas impostas pelo executivo regional nos três hospitais do arquipélago, que geraram alguma contestação entre a classe médica"

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