Garante o Correio da Manhã que "o banco público é a única instituição que cobra esta comissão. Instituição explica que informações sobre depósitos obrigatórios ou voluntários podem implicar pesquisas até nos arquivos históricos das contas. A Caixa Geral de Depósitos (CGD) cobra mais de cinco euros por informações verbais, de acordo com o preçário colocado no Portal do Cliente Bancário. Trata-se do único banco que tem esta comissão no seu preçário on-line e que se justifica, de acordo com a CGD, por se tratar de um serviço que até pode exigir a realização de buscas de informação, nomeadamente "em contas que já se encontram em arquivo histórico". O preço da informação verbal foi fixado pela CGD em 4,25 euros, a que acresce o imposto de 21 por cento, perfazendo o serviço um total de 5,14 euros, segundo a discriminação publicada on-line a 13 de Agosto passado. "É um serviço que é prestado fundamentalmente no âmbito dos depósitos obrigatório/necessário, mas que também pode ser prestado nos depósitos voluntários", explicou ao CM fonte da CGD. Um particular pode, exemplifica a CGD, pedir informações sobre contas abertas por outrem, no passado, em seu nome. É também o caso, acrescenta o banco público, de informações verbais sobre contas de depósito de rendas, quando um dos intervenientes (senhorio ou arrendatário) pretende saber, por exemplo, quando foi levantado o dinheiro depositado. Neste caso, no entanto, segundo a Deco, se se tratar de uma simples conta de depósito à ordem em que o titular é o senhorio, não poderá sequer ser cobrada comissão por informações sobre os movimentos. Questionada pelo CM, a jurista da Deco Carla Oliveira garante que a CGD só "poderá cobrar uma comissão por prestação de informações que não esteja legal ou contratualmente obrigada a prestar aos consumidores", dando como exemplo o pedido sobre uma taxa de câmbio”.
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