Alberto João Jardim defendeu, numa carta lida aos conselheiros nacionais do PSD que a questão da revisão constitucional "exigia antes um bom trabalho e discreto acordo com o Partido Socialista, de forma a que não aparecesse como mera iniciativa de um só Partido, causando as reacções que já causou e temendo eu que não seja concretizada" e recordou que a Assembleia Legislativa da Madeira, "representante legítima e democrática do Povo Madeirense, aprovou sob forma da Resolução, o entendimento do que deve ser o regime da Autonomia Política do arquipélago. Aprovou-o em termos de reforço da Coesão Nacional, na medida em que ponha termo a focos de conflitualidade". Como reparam Jardim falou no "regime da Autonomia Política do arquipélago" matéria que no fundo é a essencial da discordância. Pese a contundência da critica: "O Partido Social Democrata tem no seu Património político-cultural, a Autonomia Política da Madeira. Por isso, estranho que a proposta que agora surge, tome a iniciativa de não respeitar a vontade do Parlamento insular, repercutindo efeitos nefastos sobre todos nós". Não deixa de ser estranho que esta missiva só a muito custo tenha sido lida aos presentes...
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