quinta-feira, julho 29, 2010

Jaime Ramos: “Temos uma Oposição e uma Comunicação Social unidas”

Em mais um editorial inserido na série de textos da rubrica “PALHAÇADA”, Jaime Ramos volta a ser crítico:
"Portugal é um País de contradições. Actualmente no Rectângulo , leia-se Portugal, o Governo Socialista controla a seu bel-prazer a maioria da Comunicação Social, através de Agências de Comunicação, pagando a estas avultados valores provenientes do erário público.
Aqui, na Região Autónoma da Madeira, algo semelhante acontece, a Comunicação Social transformou-se num Partido Político, aliando-se assim a toda a Oposição. É evidente e notório que Órgãos de Comunicação Social que se dizem independentes transformaram-se num Órgão Político, transcrevendo antecipadamente as iniciativas que a Oposição apresenta ao Parlamento. O inverso passa-se em relação ao partido no poder, a comunicação social oculta tudo o que o PSD, o Governo e as Autarquias têm de iniciativa em prol do desenvolvimento social e económico da Região.
Quando no passado esta mesma Comunicação Social recebia avultados valores em publicidade do Governo, das Autarquias ou Empresas Públicas Regionais, as notícias não tinham um carácter tão hostil ao PSD, aos Madeirenses e Portosantenses. Uma mudança de atitude aconteceu a partir do momento em que foi posto “termo” a essas avultadas “benesses”. Como resultado, tudo se transformou em ódio, mentiras e calúnias.
Perante tal quadro, o que se depreende é que o que está em “jogo” é dinheiro e não princípios! Temos cliente não temos é dinheiro para sustentar esse cliente que se transformou em delator, em inventor e em caluniador.
Mas, não estamos preocupados, Social-Democratas da Madeira, pois nunca necessitamos nem precisamos dessa Comunicação Social para dizer a verdade ao Povo e divulgar tudo aquilo que é necessário explicar ou ouvir das Populações!
Temos e possuímos instrumentos suficientes e necessários, não usando nem recorrendo ao erário público para que as mentiras e calúnias sejam desmentidas junto dos Madeirenses e Portosantenses!
O PSD trabalha e ouve diariamente o Povo, resultado do contacto directo com os autarcas no sentido de contribuir para o desenvolvimento social e económico da Região. Continuamos a não compreender o “deficit” de capacidade da Oposição e da Comunicação Social a ela ligada umbilicalmente, pois não conseguiram nem conseguem, passados mais de 30 anos, apresentar propostas e projectos credíveis e objectivos aos Madeirenses e Portosantenses.
Temos uma Oposição e uma Comunicação Social unidas, que aprovam e defendem restrições salariais, aumento de impostos, diminuição de regalias sociais, quando se trata de decisões da República.
Na Região não só defendem a não aplicação dessas medidas, mas apresentam propostas no sentido de reduzir as receitas e de aumentar as despesas, demonstrando uma vez mais pretenderem instalar o caos, pois sempre foram e são os mentores da política da “terra queimada”.
Esquecem-se que a suspensão da Lei de Finanças Regionais até 2013 traz uma diminuição de receitas à Região no valor de 320 milhões de euros e que as verbas da Lei de Meios, quer a fundo perdido, quer sob a forma de empréstimo, são unicamente para a reconstrução e não para outros fins, sejam eles sociais ou económicos.
Perante este quadro da Oposição e da Comunicação Social, as coisas passam a ter um carácter próprio de agentes contaminados de “esquizofrenia”, pois não é fácil compreender que pessoas que vivem na Região, quando menos se espera , viram-se contra aqueles que são seus eleitos para se juntarem aos inimigos da Madeira, como são infelizmente ainda muitas “mentes” da República.
Por fim, é de lembrar e nunca esquecer que, passados 34 anos de Autonomia, a Oposição, e a Comunicação Social, que se tornou uma “caixa de ressonância” da mesma, não conseguiu nunca encontrar alternativas em pessoas ou em projectos capazes de um dia ser alternativa ao poder do PSD/Madeira.
Perante este quadro, vamos continuar a trabalhar com o apoio de todos os nossos quadros autárquicos e políticos sob a liderança inquestionável de ALBERTO JOÃO JARDIM para mais um mandato a partir de 2011, de Liberdade, de Autonomia, para que o desenvolvimento socioeconómico da Região prossiga a toda a velocidade".

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