domingo, março 21, 2010

Nota: idioas asquerosos do costume

Há uns tipos que são intratáveis. E asquerosos. Parece que sonham com o chefe de Gabinete da Presidência da Assembleia, por tudo e por nada, como se isso fosse uma rolha para calar seja quem for. Estão enganados. Por outro lado, refira-se, o Chefe de Gabinete gosta da fruta que gosta, não da que, pretensamente lhe querem servir….
Não há outros que enchem (ou encheram) a pança a dar pareceres de encomenda, a aproveitar-se de influências para negócios e até empregos?
Será que nos poucos décimos de segundo que estou disposto a perder com escroques terei que tratar de antigos assessores-emissores dos tempos do “covil” empresarial no Tecnopólo e de programas de apoio a empresas?
Ou terei que me dirigir a antigos (ou actuais?) adjuntos de antigos deputados na Assembleia da República e também empresários?
Ou terei que falar de deputados-empresários (incompatibilidades só para os outros…) que conseguem ser as duas coisas são ao mesmo tempo?
Ou de me dirigir ao “gestor” (ou representante de alguém?) de uma “centopeia” de empresas insignificantes, que valem o que valem, mas que vai usando ora esta, ora aquela, conforme quer pressionar negociatas em Lisboa (não foi disso que falou o antigo líder do PS uma entrevista que a comunicação social, particularmente aquela sempre ávida em desvendar coisas da maioria, a ela nunca mais se referiu nem sequer esclareceu as insinuações?), ou até celebrar contratos com o “demoníaco” Governo Regional e as “corruptas” Câmaras Municipais laranjas?
Ou terei de falar do titular de antigos cargos associativos ou outras responsabilidades “ordenistas” utlizados abusivamente para financiar programas de televisão, nos quais eram os únicos entrevistados, sem contraditório, porque foram sempre encarados trampolim para uma frustrada e deprimente candidatura autárquica? Ou terei de falar de titulares de outros cargos, que não passaram de uma porta de acesso ao mundo dos “negócios” (desconheço em que circunstâncias e se com polémicas…) ou para influenciar a obtenção de empregos?
Sim porque não terei de falar nem no antigo “rapazinho” que há uns alguns padrinhos do poder quiseram à força meter na JSD – imaginem a desgraça que teria acontecido a esta organização! Nem dos tachos prometidos mas que depois lhe tiraram, alegando falta d e competência, de seriedade e até de perfil.
Ou seja, podem referir-se milhentas de vezes à função que hoje exerço, mesmo antes de pára-quedistas oportunistas terem aterrado na política e na Assembleia Legislativa ocupando indevidamente lugares que deveriam pertencer a verdadeiros militantes dos partidos, os que fazem campanha, os que dão a cara no terreno, os que corajosamente assumiram uma opção em vez de se refugiarem na traiçoeira ideia dos “independentes” que só revela falta de coragem para decidir e optar, etc. Mas esses ficaram de fora porque o “elitismo” feito a martelo (aí meu Deus o que faz a psicose elitista e a ânsia de “sangue azul” a correr pelas veias…) ocupou-lhes o lugar.

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