Li aqui que "a Japan Airlines (JAL), a maior companhia aérea asiática, decidiu que vai declarar falência hoje, segundo anunciou um porta-voz do Governo, Hirofumi Hirano, devido aos prejuízos e à dívida acumulada. A companhia aérea, fundada em 1951 e que transportou 45 milhões de passageiros no ano passado, deverá no entanto a funcionar normalmente, seguindo um plano de reestruturação. “É importante que as operações prossigam com normalidade enquanto a reestruturação estiver em curso”, afirmou o ministro dos transportes, Seiji Maehara, citado pela AFP. “Vamos contribuir para isso em todos os planos”, prometeu, tentando acalmar os passageiros e fornecedores da JAL, que se confrontam há semanas com uma catadupa de informações oficiosas sobre a saúde do grupo. O plano incluirá o corte de 15 mil postos de trabalho (um terço do total) e uma forte redução da dimensão da empresa (com uma dívida de cerca de 11.500 milhões de euros) que leve a Japan Airlines a regressar aos números positivos no ano fiscal de 2011. Segundo o Governo, se a reestruturação não for bem sucedida os bens da companhia serão postos à venda para ressarcir os credores".***
...e TAP com menos passageiros!
Por outro lado, ficamos a saber pelo jornalista Paulo Miguel Madeira do Publico, que "a TAP teve um crescimento de 3,3 por cento do número de passageiros transportados em Dezembro, para 674 mil, apesar de no conjunto de 2009 ter sofrido uma redução de 3,4 por cento do número de passageiros, para 8,44 milhões, revelou hoje a empresa em comunicado. A empresa realça no entanto que 2009 foi o seu segundo melhor ano de sempre em transporte de passageiros e que no mês passado a taxa de ocupação foi de 72 por cento, contra 62 por cento em Dezembro de 2008 – o que reflecte uma diminuição do número de lugares disponíveis, na sequência do plano de redução do número de voos adoptado pela empresa. A TAP informa também que no dia 3 deste mês transportou 36.004 passageiros, no que constitui o seu recorde num único dia, com uma taxa de ocupação também recorde, de 88,6 por cento. As suas receitas nos mercados externos excedem já os dois terços do total, lembra a empresa, que reúne hoje em Lisboa todos os seu representantes externos “com o objectivo de dinamizar a sua estrutura de vendas para reforçar o crescimento do tráfego da companhia para Portugal”.
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