sexta-feira, outubro 30, 2009

Corruptos e roubalheira sem vergonha (XIV)

Mário Lino nega ter sido pressionado por Armando Vara...
Segundo o DN de Lisboa, que cita a Lusa, "o ex-ministro das Obras Públicas Mário Lino negou ter recebido qualquer tipo de pressão de Armando Vara no sentido de demitir a administração da REFER, envolvido na investigação "Face Oculta". "Isso é uma coisa perfeitamente disparatada. As pessoas que me conhecem - e eu já ando na política há muitos anos - sabem que eu não sou influenciável, nem influenciado. Ninguém me influenciou, nunca tive nenhuma intervenção nessa matéria", declarou hoje à Lusa Mário Lino. Na sua edição de hoje, o Jornal de Notícias escreve que Armando Vara, ex-governante e vice-presidente do BCP, terá exercido influências junto do ex-ministro Mário Lino para servir os interesses do empresário Manuel Godinho. Godinho é dono do grupo empresarial de Ovar a que está ligado a "O2 - Tratamento e Limpeza Ambientais" e é o único dos 13 arguidos do processo que se encontra detido. De acordo com o JN, a PJ escutou o telefone de Manuel Godinho e "constatou encontros [...] em que aquele empresário tentava resolver problemas de falta de contratos, bem como um contencioso que mantinha com a REFER, relativo a um processo por suposto roubo de carris na linha do Tua, em Macedo Cavaleiros". A REFER exigia uma indemnização de 105 mil euros, o que terá levado Manuel Godinho a mover influências para afastar o presidente da REFER".
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...Administração da REFER nega pressões de Mário Lino ou Ana Paula Vitorino..
Segundo o mesmo DN, que volta a citar a Lusa, "o Conselho de Administração da REFER assegurou, a propósito da investigação "Face Oculta", que "não recebeu qualquer pressão" do ex-ministro das Obras Públicas Mário Lino, nem da então secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorino. Após notícias sobre o processo "Face Oculta" em que se referem eventuais pressões exercidas sobre os anteriores ministros Mário Lino e secretária de Estado Ana Paula Vitorino para influenciarem as relações comerciais entre a REFER e as empresas objecto de averiguações, o Conselho de Administração da REFER salienta, em comunicado, que "não recebeu qualquer".

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