segunda-feira, agosto 31, 2009

Aviação: movimento de passageiros global caiu 2,9% em Julho

Segunbdo o DN de Lisboa, "as companhias aéreas mundiais transportaram menos 2,9 por cento de passageiros e 11,3 por cento menos mercadorias em Julho, em comparação com o período homólogo de 2008, uma quebra inferior nas comparações mensais registadas no resto do ano. Os números foram divulgados hoje pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês), e demonstram uma recuperação relativamente à quebra de 7,2 por cento em Junho no transporte de passageiros, enquanto os primeiros sete meses do ano registaram uma quebra recorde acumulada de 6,8 por cento. No transporte de mercadorias, a quebra de 11,3 por cento registada em Julho (em comparação com o mesmo mês de 2008) também demonstra uma melhoria relativa ao mês anterior, quando a quebra se situava nos 16,5 por cento, e em relação à média dos sete primeiros meses do ano, com uma quebra de 19,3 por cento na mercadoria transportada. Relativamente às transportadoras aéreas europeias, a IATA afirma que o transporte de passageiros caiu 3,1 por cento em Julho, explicando que os clientes estão a escolher lugares mais económicos devido às dificuldades financeiras e as transportadoras a deixar à venda durante muito mais tempo os lugares mais caros. No caso da Europa, a IATA justifica que as melhorias na procura pelo transporte aéreo se deve muito mais aos fortes descontos oferecidos pelas empresas do que a melhorias financeiras dos clientes ou maior confiança económica. O transporte de mercadorias na Europa registou uma quebra de 16,2 por cento em Julho, tendo havido uma estabilização no primeiro trimestre do ano e uma melhoria nos três meses seguintes, situando-se no entanto abaixo dos níveis registados no ano passado. Segundo o presidente executivo e director-geral da IATA, Giovanni Bisignani, estes números são impulsionados durante um período, quando as empresas têm necessidade de repor os seus stocks, sendo o tráfego nivelado quando esta reposição termina. O responsável adiantou ainda que a procura pode parecer melhor mas que no essencial a situação não mudou, tendo a IATA notado pouca diferença na queda sem precedentes registada nas receitas e nos lucros. "Os próximos meses estão marcados por muitas incertezas, incluindo nos preços do petróleo. O caminho para a recuperação será lento e volátil. Entretanto, a industria continuará nos cuidados intensivos", concluiu".

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