quinta-feira, maio 28, 2009

TVI: "guerras" em várias frentes?

Segundo a jornalista do Correio da Manhã, Márcia Bajouco, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) tinha em seu poder 15 queixas recebidas contra o ‘Jornal Nacional de 6ª feira’, apresentado por Manuela Moura Guedes, na TVI. "Tenho muita pena deste País", é assim que a pivô e subdirectora de Informação da estação de Queluz de Baixo reage ao CM sobre as reclamações recebidas pela ERC. As 15 queixas dizem respeito "ao tipo de jornalismo feito naquele jornal à sexta-feira por Manuela Moura Guedes", disse ao CM fonte do regulador. Três destas reclamações foram recebidas "no seguimento da discussão que Moura Guedes e o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, tiveram em directo na semana passada", acrescentou a mesma fonte. Em Março, a ERC, presidida por Azeredo Lopes, solicitou à TVI que se pronunciasse sobre quatro queixas recebidas até então. O director--geral da estação, José Eduardo Moniz, e Manuela Moura Guedes optaram por não o fazer. Na altura, Moniz afirmou: "Temos de aceitar as críticas como normais. Ando nesta vida há mais de 30 anos a fazer jornalismo e sempre tive de lidar com críticas." José Eduardo Moniz acrescentou que "o jornal de sexta está muito bem entregue" e "não é contra ninguém". João Roque dos Santos, universitário, Lídia Sousa, ex-estilista, e João Baptista, reformado, são autores de três das queixas, tal como o CM noticiou na altura".
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Troca de insultos em directo na TVI
Ainda segundo o CM, "a entrevista ao bastonário da Ordem dos Advogados no ‘Jornal Nacional - 6ª Feira’ (TVI), resultou numa verdadeira troca de insultos entre Manuela Moura Guedes e Marinho Pinto. A jornalista questionou-o sobre ser 'um bufo' e fazer um 'frete político'. 'Olhe bem para mim nos olhos: nunca fiz fretes políticos!', defendeu Marinho Pinto. Moura Guedes fez o bastonário perder a paciência ao dizer que ele pouco fazia 'pela sua classe'. A resposta foi imediata: 'O que está aqui a fazer é um julgamento disfarçado. Um péssimo jornalismo. Um espectáculo degradante para a Informação e para os bons profissionais desta casa. O que faz aqui é violar o código deontológico. E duvido que o conheça!' Ao CM, Moura Guedes disse: 'Não levei muito a sério. Aliás, nos últimos cinco minutos nem o ouvi', admitiu. 'Foi a primeira vez que um convidado perdeu o controlo. Mas eu estava a fazer o meu trabalho".
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Espantosa foi a reacção do jornalista (?) Eduardo Moniz: "O director-geral da TVI criticou ontem o bastonário da Ordem dos Advogados a propósito do incidente ocorrido na entrevista de Marinho Pinto a Manuela Moura Guedes no ‘Jornal Nacional - 6ª feira’. "As palavras do bastonário não são dignas de uma pessoa com as responsabilidades que ele tem", disse José Eduardo Moniz em declarações ao nosso jornal. O director-geral da estação de Queluz de Baixo referia-ser á atitude do bastonário face á interpelação da jornalista. Manuela Moura Guedes acusou Marinho Pinto de 'mentir', de 'actuar sozinho' [por ter oposição dentro da Ordem dos Advogados], de ser 'bufo' e de fazer 'fretes políticos'. Já o bastonário reagiu dizendo que a jornalista 'devia ter vergonha do que faz' e que 'não respeitava o código deontológico'. Sobre a troca de in sultos, o director-geral da TVI é peremptório e diz que o bastonário: 'deveria ser o primeiro a ter cuidado com o que diz,bem como com a forma como se expressa. Perder a cabeça daquela maneira é lamentável e não prestigia o cargo que ocupa nem a classe que representa. Creio que os advogados têm uma boa oportunidade para reflectirem sobre as opções que fizeram'. Moniz diz ainda: 'Quanto à TVI, reafirmo o que sempre tenho dito: manter-nos-emos fiéis ao nosso caminho e aos nossos princípios, respeitando a ética e os ditames jornalísticos fundamentais. Não são atitudes como as do bastonário que nos farão mudar de rumo. Ele bem pode afirmar o que quiser. Ele e outros. A força das nossas convicções,enquanto profissionais livres e independentes, sobrepor-se-a sempre aos insultos e ao desespero de terceiros...". Será que Eduardo Moniz não consegue ver o que se passa? Até porque antes desta houve outra "guerra"...
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Sócrates ataca...
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...e Moniz responde

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