terça-feira, maio 26, 2009

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (2006) - III

A evolução das sub-regiões NUTS III entre 2004 e 2006
"Na evolução dos resultados do ISDR entre 2004 e 2006, há a assinalar:
- ao nível do País, o índice que registou maior crescimento foi o da qualidade ambiental, com 1%, seguindo-se o índice global e o índice de competitividade com valores positivos mas inferiores, respectivamente, 0,2% e 0,1%. O índice de coesão registou um decréscimo de 0,4%;
- no caso do índice global de desenvolvimento regional, 17 sub-regiões registaram uma variação do desempenho superior à média, tratando-se na sua maioria de sub-regiões do Interior que, em 2004, registavam desempenhos inferiores à média;
- no caso do índice de competitividade, 19 sub-regiões registaram uma variação do desempenho superior à média (sendo sete do Litoral) e, das três sub-regiões que em 2004 registavam um desempenho superior à média, o Baixo Vouga e o Grande Porto cresceram acima da média, enquanto a Grande Lisboa cresceu abaixo desse referencial;
- no caso do índice de coesão, 19 sub-regiões cresceram acima da média, embora apenas 15 tenham registado uma evolução positiva. Das sub-regiões que em 2004 estavam abaixo da média, os desempenhos pioraram em cinco sub-regiões do Norte (Entre Douro e Vouga, Douro, Ave, Cávado e Tâmega) e em três do Interior Centro (Pinhal Interior Norte, Dão-Lafões e Beira Interior Norte), para além do Algarve; e,
- na qualidade ambiental, 19 sub-regiões registaram taxas de variação do desempenho positivas, embora apenas em 14 casos acima da média nacional. Destas últimas, quatro situavam-se abaixo da média nacional em 2004 e eram do Litoral (Algarve, Grande Lisboa e Oeste) ou insulares (Região Autónoma dos Açores).
Atendendo às variações de distância face à média nacional entre 2004 e 2006, é possível concluir sobre comportamentos convergentes (aproximação à média) e divergentes (afastamento da média):
- no caso do índice global de desenvolvimento regional, apenas nove sub-regiões registaram divergência face à média, destacando-se as trajectórias da Cova da Beira, da Região Autónoma da Madeira e do Grande Porto;
- no caso da competitividade, a divergência aconteceu em 13 sub-regiões, evidenciando-se o afastamento relativamente à média nacional registado na Região Autónoma da Madeira, na Região Autónoma dos Açores e no Baixo Mondego;
- no caso da coesão, a divergência ocorreu em 13 sub-regiões, salientando-se, em particular, a evolução registada no Baixo Mondego, no Médio Tejo e na Beira Interior Sul, na sequência de uma taxa de variação do desempenho positiva; e,
- no caso da qualidade ambiental, 18 sub-regiões registaram um distanciamento face à média nacional, destacando-se os comportamentos verificados no Douro, no Pinhal Interior Sul e na Serra da Estrela, em resultado de uma taxa de variação do desempenho positiva".

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