quinta-feira, maio 28, 2009

Açores: mesmo sem “low cost” podem ter passagens mais baratas?

Que o diz, segundo o Correio dos Açores, é o secretário-geral da Federação Europeia dos Sindicatos dos Transportes (ETF), Eduardo Chagas, que defendeu em Ponta Delgada, “que não é necessário liberalizar os transportes aéreos para se conseguirem passagens mais baratas para os Açores. Não somos grandes adeptos desta nova mania das companhias 'low-cost'. Muitas vezes os baixos custos no transporte aéreo baseiam-se na diminuição de direitos sociais, no desrespeito de normas de segurança e não podemos pactuar com isso de maneira nenhuma", afirmou Eduardo Chagas. O secretário-geral da Federação Europeia dos Sindicatos de Transportes falava aos jornalistas à margem do congresso da organização, que ontem começou em Ponta Delgada e decorre até amanhã. Para Eduardo Chagas, não é necessário promover a liberalização para existirem preços acessíveis, questionando a necessidade da concorrência "para as empresas decidirem que vão baixar os preços"."As próprias empresas que têm o monopólio na região podem ter um serviço público dirigido aos cidadãos, que permita melhor aceder a essa mobilidade", defendeu. Eduardo Chagas reconheceu, no entanto, que existem políticas na União Europeia que limitam a capacidade dos governos intervirem financeiramente, com o argumento de distorção da concorrência”. Acreditem se quiserem… Sem deixarmos de lembrar que os Açores têm uma companhia aérea – a SATA – altamente deficitária como já referi neste blogue – o que condiciona a abertura do mercado aérea a empresas como a EasyJet ou a Ryanair que certamente juntamente com a TAP poderia dar cabo da operadora açoriana em pouco tempo, caso esta não fizesse uma redução substancial das suas tarifas e pudesse enfrentar a concorrência".

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