segunda-feira, janeiro 26, 2009

O drama (e o "bluff") da Qimonda

Segundo o DN de Lisboa, num texto inbtitulado "Qimonda rende-se às fábricas da China e de Taiwan", os jornais alemães criticam Governo e União Europeia pela falência da Qimonda: "O ministro-presidente da Saxónia considerou a falência da Qimonda, que esteve em destaque na imprensa alemã, "uma segunda oportunidade" para relançar o fabricante alemão de semicondutores, cuja unidade de produção em Vila do Conde é o maior exportador português."A nossa tarefa agora é fazer o possível para possibilitar uma segunda oportunidade para a Qimonda, e para isso vamos iniciar rapidamente conversações com o gestor da falência", disse Stanislav Tillich à televisão pública germânica ZDF. Quando lhe perguntaram de quem é a responsabilidade, Tillich disse que é necessário ver quais foram as responsabilidades do Estado alemão, "mas também é preciso esclarecer qual é a responsabilidade da União Europeia".A imprensa alemã chamou ontem a falência da Qimonda às primeiras páginas e o assunto é também alvo de comentário nos principais jornais. "Era evidente que a Qimonda não tinha salvação. E só com apoios irresponsáveis do Estado seria possível mantê-la, mas nunca a longo prazo", escreve o jornal Die Welt. O mesmo jornal acrescenta que "a morte da Qimonda já estava decidida há anos, e a separação da casa-mãe, a Infineon, em 2006, foi a confissão do fracasso", sublinhando que Taiwan e a China fabricam um produto tão bom como o da Qimonda, mas mais barato".
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No mesmo DN de Lisboa, a jorenalista Leonor Matias escrev e hoje que "as dificuldades já se adivinhavam, mas o pedido de falência da Qimonda AG apanhou de 'surpresa' trabalhadores e Governo. Basílio Horta, presidente da AICEP, não esconde a realidade quando diz, ao DN, que o "futuro da Qimonda está comprometido". O sindicato fala em despedimentos"Futuro está comprometido", diz Basílio Horta. A Qimonda está a atravessar dificuldades que "ninguém esperava", disse ao DN Bruno Fonseca, delegado sindical da unidade de Vila do Conde. Também Basílio Horta, presidente da AICEP, a agência responsável pela captação e acompanhamento do investimento estrangeiro, considera que a Qimonda tem "o futuro comprometido". O pedido de falência apresentado pela Qimonda AG na Alemanha apanhou os trabalhadores de surpresa, apesar dos indícios que já vinham a registar-se desde Dezembro, quando saíram da fábrica cerca de 300 trabalhadores temporários e dos planos de produção "terem baixado". Em causa está a falta de matéria-prima, que deveria ser fornecida pelas fábricas da Qimonda na Malásia e nos Estados Unidos".
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Veja aqui o pedido de apoio dos trabalahdores da empresa ao Governo e aqui olça o Ministro do Trabalho e Segurança Social reconhecer que há postos de trabalho em risco na Qimonda.
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Sócrates lança barragens e fala da Qimonda
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Qimonda declarou falência
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A Qimonda em Portugal
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O significado da falência da Qimonda
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Trabalhadores apanhados de surpresa

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