sexta-feira, outubro 31, 2008

O "cavaquismo" e a UMa...

Constou-me que um folheto insinuou que as críticas feitas neste blogue, quer em relação à UMa, quer relativamente às hipocrisias e desonestidades ali existentes, estariam relacionadas com o meu interesse (!) em promover a promoção de docentes alegadamente próximos de Cavaco Silva à reitoria. O folheto não percebeu duas coisas essenciais: em primeiro lugar, que me estou borrifando para o que possa acontecer na UMa, porque qualquer solução será sempre tomada internamente. Se lá tivesse filhos, pensaria de outra forma. Em segundo lugar que reafirmo os comentários e as críticas feitas, sem retirar uma vírgula a todas elas, porque correspondem a factos indesmentíveis e apoiaram-se em documentos e num sentimento de frustração que por lá existe entre os docentes, e não só. O que é espantoso nesta lucubração dos escribas do folheto é que eles sabem que eu nem sequer fiz parte da comissão regional de apoio, não tenho qualquer relacionamento pessoal com as pessoas em questão e nem votei em Cavaco, aliás como o referi publicamente. O folheto, pelos vistos foi menos higiénico do que pensava, porque insinua apenas asneirada e mente descaradamente – aliás recentemente constatamos, pelo desmentido, a credibilidade do que é posto cá fora. A frustração doentia, por mais mirabolante que seja, tem cura. Imaginem agora que eu me interrogava sobre as motivações do folheto com a defesa do “coitadinho” do Telhado Pereira?! Acham porventura que alguma vez eu entrava na mesma “rodinha” e começava a disparatar, enumerando “explicações”, não só para as causas de certos projectos editoriais (despoletados apenas a partir de determinada decisão), como fazer apreciações sobre “perdas ou ganhos” ou motivações dos envolvidos no projecto?! Nunca. Para que o assunto fique esclarecido – e o problema da UMa reside no facto de nem sabermos metade do que realmente se passa – nada tenho a ver nem com o ainda reitor, a quem nada devo nem alguma vez lhe dei confiança fosse para o quer fosse (e que continuo a afirmar que será o coveiro da Universidade, caso continue em funções), nem com candidaturas ou pretensas candidaturas que por aí andam nos jornais. Recomendo aos iluminados que, ao menos, passem os olhos pelos novos estatutos da UMa, para ficarem a saber o que mudou neste domínio! Recuso perder tempo em torno das causas de certos “ódios” ou das motivações subjacentes aos ataques feitos contra apenas algumas pessoas e apenas certos grupos, assim como sobre os motivos que fazem com que outros sejam poupados, incluindo ligações pessoais e interesses que porventura se cruzem. Até porque se os “diabos” estão todos no inferno, porque motivo alguns querem separá-los entre “diabos bons” e “diabos maus”? Não estão todos no mesmo buraco?

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