terça-feira, setembro 30, 2008

A minha "desinformação"

Chamaram-me a atenção para o facto do bloguista Vítor Freitas do PS ter insinuado no seu blogue pessoal, mas sobretudo partidário (onde curiosamente a divulgação antecipada de propostas socialistas entregues na Mesa da Assembleia já não é "informação privilegiada" mesmo, como é o caso, que os demais partidos delas não tenham tido conhecimento), ainda a propósito da proposta socialista relacionada com as comissões parlamentares, que eu teria feito "desinformação" - imagine-se esta! - em dois comentários aqui publicados. Se por "desinformação" entende deturpação dos factos, mentira, desonestidade, devolvo essas "gentilezas" ao seu autor a dobrar. Que isto fique claro e sem equívocos. Caso contrário, porque admito que tenha sido um lapso de leitura de VF, porventura a braços com outras preocupações - mas essas não me dizem respeito pois não sou eu que faço as listas de candidatos à Assembleia da República e muito menos as aprovo - recomendo às pessoas que encontrem "desinformação" no referido comentário publicado no passado domingo, com o título "Assembleia: o desacordo nas comissões", na medida em que partindo do princípio que os que me visitam não são obrigados a perceber como é que as coisas se processam na Assembleia Legislativa nem a ler regimentos, procurei apenas explicar o modelo adoptado e o propiosto pelo PS. Não emiti juízos de valor de qualquer tipo, até porque o PSD, desde logo, recusou a proposta socialista. O que eu recomendo às pessoas - e aos poucos vou perdendo esta mania de entrar em polémicas fúteis e inúteis com outros blogues partidários porque se a questão é discutir credibilidade julgo que não vale apenas adiantar mais nada - é que voltem a ler os referidos comentários, deixando a promessa de que hoje dedicarei especial atenção a esta insinuação de "desinformação" por parte de um partido e de um bloguistas que falam mais nos Açores que na Madeira, com a desonestidade de falarem sempre como lhes convém, recorrendo a meias conversas. E pior, mentindo descaradamente quando garantem que a Madeira recebe mais dinheiro do Orçamento de Estado que os Açores, como se os madeirenses não tivessem os olhos abertos e não percebam o que se está a passar em termos financeiros. Mais uma coisa: politicamente falando o PS na Madeira não tem legitimidade para exigir seja o que for ao PSD nem, à governação por ele apoiada na região. Pode recomendar o que entender, mas exigir, nunca. Basta olhar para Maio de 2007.

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