Segundo o jornalista Rudolfo Rebelo, do DN de Lisboa, o “Tribunal de Contas detectou mais de 800 milhões de euros em despesas públicas ilegais desde o Estado, Regiões Autónomas, às câmaras municipais passando pelas empresas públicas. Foram também detectadas irregularidades no processamento de pagamentos que envolvem 194 milhões de euros no IFADAP e no INGA, de acordo com relatório relativo ao exercício de 2007.O Estado, relembra o Tribunal, devia, no final de 2006, mais de dois mil milhões de euros a 6797 fornecedores de bens e serviços com créditos superiores a cinco mil euros. O Governo admite que pode estar a prejudicar as tesourarias de empresas e recentemente apresentou o programa "Pagar a Tempo e Horas", fixando objectivos de pagamentos, mas não divulgou o montante total das dívidas à economia, nem escalões de credores por importâncias devedoras. Dizem os auditores que existiam, no final desse ano, 44 credores com facturas em atraso acima de cinco milhões de euros, principalmente na área da Saúde".
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