Num trabalho dos jornalistas Ângela Silva, Fernando Diogo e Henrique Monteiro o Expresso publica este fim-de-semana um excelente trabalho jornalístico juntando Pacheco Pereira e António Barreto, fazendo ambos um balanço a 2007 mas sobretudo uma perspectiva de 2008. Um excelente documento que recomendo seja lido: "No Portugal de António Barreto e José Pacheco Pereira nada de essencial vai mudar em 2008, a não ser a multiplicação das operações de propaganda promovidas pelo Governo de José Sócrates. O Expresso convidou os dois analistas a sobrevoarem 2007 e perspectivarem o próximo ano e o resultado foram duas horas e meia de um retrato corrosivo de um país pobre, cada vez mais dependente do Estado e amedrontado por um poder político ‘‘estruturalmente autoritário’’, mas que não faz as reformas necessárias. Luís Filipe Menezes e o PSD não ficam melhor na radiografia, tal como não ficam o BCP, o sistema judicial, a ASAE, a Comunicação Social e o “inútil” Tratado de Lisboa, um instrumento de “fractura” da Europa comunitária. Nada escapa, a não ser o controlo do défice na versão de Pacheco Pereira. Na de António Barreto nem isso, pois “vivemos numa sociedade detestável”. Mas pode ler sobre este assunto no blogue Pau-para-toda-a-obra.
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