Escreve o Público, pelo seu correspondente no Funchal, o jornalista Tolentino Nóbrega, que "o orçamento da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) para 2008 atinge os 17,2 milhões de euros, praticamente o mesmo do ano corrente, apesar de ter perdido quase um terço dos seus deputados.As despesas previstas na proposta de orçamento, submetida na passada quinta-feira à apreciação do conselho consultivo mas ainda não aprovada pelo plenário, sofrem um decréscimo de 416 mil euros. Ao passar de 68 para 47 deputados, o parlamento deveria poupar quase três milhões de euros, sendo dois nas subvenções atribuídas aos grupos parlamentares em função do número de deputados e um milhão a menos nos vencimentos dos parlamentares".
Mesmo que não se deva misturar as coisas, reconheço que se trata de uma matéria incómoda, sobretudo quando os excessos até podem ser mais. Admito mesmo, e não tenho qualquer pejo em reconhecê-lo, que na actual conjuntura esta será realmente o "calcanhar de Aquiles" para o PSD e que ou explica de uma forma consistente, perceptível e sobretudo lógica, às pessoas ou teremos mais uma "gestão de crise" erradamente conduzida. É assim que eu penso, é assim que eu escrevo. Ponto final.
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