sexta-feira, agosto 31, 2007

Nota I

Os comentários que se fazem na blogoesfera, por culpa própria, neste caso por terem sido mal escritos ou explicados, ou devido à habitual manipulação que existe neste “mundo”, acabam de quando em vez por dar azo a outros comentários, partindo todos de pressupostos errados. Quando há dias referi que me tinham garantido que a questão do anonimato na blogoesfera, era uma questão que estava a ser olhada de uma outra forma por parte das entidades policiais (e judiciais), fi-lo no pressuposto de que a minha informação tinha consistência. Não se trata sequer de uma questão meramente regional, embora também, embora no nosso caso em pense que, salvo situações pontuais que podem ser neutralizadas pelos responsáveis pelos blogues, estamos longe de extremismos que se verificam noutras paragens. A verdade é que depois do caso do diploma de Sócrates – que culminou com um processo judicial ao coordenador do blogue quede despoletou toda a ”tempestade” – a justiça e as entidades policias mais vocacionadas para este assunto, passaram a olhá-lo de uma outra forma. Não se trata de condicionar a liberdade, porque essa é sagrada. Não se trata de ameaçar seja quem for, por a liberdade de cada um termina quando termina o respeito que temos que ter por terceiros. Trata-se apenas de ser pragmático. Não podemos tolerar que a blogoesfera – e falo por mim que recuso fazê-lo – se transforme num mundo de intolerância, de libertinagem nojenta, de ataques pessoais indiscriminados, de ajustes de contas, de enxovalhanço permanente de pessoas, só porque pensam de forma diferente ou pertencem a partidos diferente do nosso, etc. Ou será que as pessoas duvidam que em 5 minutos apenas se faz um blogue anónimo, neutralizando a identificação dos IPs e divulgando ataques pessoais, insinuações indiscriminadas, etc? Que isto fique bem claro. Quanto ao que aqui afirmei sobre esta temática no tal comentário anterior (o interesse crescente das entidades policiais e judiciais pelos blogues, particularmente pelos ataques anónimos e pelos blogues anónimos), mantenho tudo o que disse.

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