quinta-feira, agosto 30, 2007

Jardim pretende visitar a Venezuela em 2008

O presidente do Governo Regional da Madeira, João Jardim, pretende efectuar uma visita oficial à Venezuela no próximo ano, por ocasião do 50.º aniversário do Centro Português de Caracas. «A comunidade madeirense na Venezuela vive um momento particularmente complexo, dada a necessidade de adaptação às contingências internas daquele país, e, por uma questão de observação, justifica-se uma ida lá», disse Jardim, que está a gozar um período de férias no Porto Santo, ao Jornal da Madeira.O governante madeirense confirmou ter recebido o convite para estar presente naquelas comemorações e recordou que a última visita que efectuou aquele país foi em 1997.Referiu que desde então tem delegado essa responsabilidade de visitar as comunidades emigrantes madeirenses espalhadas pelo mundo nos secretários regionais e voltou a sua atenção essencialmente para as questões da União Europeia, da qual a Madeira «depende muito mais, sobretudo para tratar de questões que se prendem também pela própria evolução da autonomia da Região».Jardim salientou também que a comunidade madeirense radicada na Venezuela é «economicamente crescente. Obviamente que as lideranças sociais e económicas foram em grande parte substituídas por novas gerações e até muito bem preparadas em universidades» daquele país.Instado a comentar declarações do líder do PS/M, João Carlos Gouveia, relacionadas com a pretensão de enviar uma petição à Assembleia da República para que investigue a actividade económica da Região, Jardim afirmou «não reconhecer legitimidade» ao dirigente socialista madeirense para «andar a dizer asneiras».«Quem está condenado pela prática de crimes e quem pôs acções que foram arquivadas, creio que não tem qualquer legitimidade para andar a dizer asneiras», disse.Destacou ainda que a «economia da Madeira está sujeita a todo o quadro legal que envolve a economia nacional», acrescentando que o «Tribunal de Contas actua até com uma percentagem de funcionários per capita superior à do Continente e Açores, e isto é para se ver como está particularmente interessado na Região». (fonte: Sol)

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