segunda-feira, julho 30, 2007

Congresso do PS-Madeira 2007 já é passado (V)

O PSD criticou hoje a "linguagem trauliteira" do ministro Augusto Santos Silva, que no encerramento do congresso regional do PS acusou Marques Mendes de se render a quem "não cumpre as leis", Alberto João Jardim. "O dr.Augusto Santos Silva já nos habituou à linguagem trauliteira que fica muito mal a um ministro do Governo de Portugal", afirmou à agência Lusa o vice-presidente do PSD Calvão da Silva, que integrou a delegação do líder social-democrata, Marques Mendes, à festa do Chão da Lagoa. O dirigente socialista e ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, acusou hoje o líder do PSD, Marques Mendes, de usar a festa do Chão da Lagoa "para mendigar votos internos" a quem "não respeita as leis da República". Augusto Santos Silva falava no Funchal, na sessão de encerramento do XIII Congresso do PS-M que elegeu João Carlos Gouveia novo presidente do partido.
Marques Mendes, um dos convidados da Festa do Chão da Lagoa, do PSD/Madeira, aceitou "vergar-se, humilhar-se para mendigar votos internos" e rendeu-se "a uma prática política e a uma personagem política que diz que não cumpre as leis da República", afirmou o ministro. Em declarações à Lusa, Calvão da Silva recordou que na campanha presidencial o ministro Santos Silva já dissera que se Cavaco Silva ganhasse as eleições isso seria "um golpe de Estado". "Teremos que dar o desvalor a que o dr. Augusto Santos Silva já nos habituou", comentou o vice-presidente do PSD. O Governo da Madeira, de Alberto João Jardim, que é também líder do PSD-Madeira, recusa aplicar a nova lei da interrupção voluntária da gravidez enquanto o Tribunal Constitucional não se pronunciar sobre o diploma, alegando também dificuldades financeiras dado que o diploma entra em vigor a meio do ano orçamental. Esta atitude foi criticada pelo primeiro-ministro, José Sócrates, numa entrevista à SIC, quarta-feira, considerando-a "um caso sério" e "inadmissível". Na sexta-feira, o próprio Presidente da República, Cavaco Silva, fez um apelo ao "diálogo construtivo e leal" entre os Governos da República e da Madeira para ultrapassar o conflito quanto à aplicação da lei do aborto na região (fonte: Açoriano Oriental)

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