quinta-feira, março 29, 2007

Nota: Vou "sumir"...

Vou hibernar. Ou como se diz nesta terra de Deus, “perdida” no Atlântico, ou “sumir”, por uns dias. Em Lisboa continuarei a estudar sobre sistemas eleitorais, elites políticas, grupos de interesses e políticas públicas, depois de ter acabado o ciclo da teoria do Estado, das relações transatlânticas, dos estudos políticos, da politica norte-americana., Depois fugirei para Braga, cidade cada vez mais tarde do meu roteiro obrigatório e onde me sinto em casa, podem ter a certeza disso, gente simpática, cidade praticamente à dimensão do Funchal, enfim, é o Norte. A Braga de Mesquita Machado, onde os socialistas lá não perdem tempo a pedir alternância democrática. Não, isso é só na Madeira, obrigando os eleitores a votar como eles querem, custe o que custar. Por eles nem eleições regionais haveria. Em Braga não. Mesquita está na presidência da Câmara Municipal há quase 30 anos, mas quanto a isso de alternância... Hipócritas! De lá voltarei a Santiago de Compostela, à sua extraordinária catedral, e à Corunha, ou seja, voltarei à Galiza de que tanto gosto e onde vou com frequência. A Galiza do pós-Fraga Iribarne, e do pós-Prestige, a Galiza dos problemas sociais, do desemprego, a Galiza que sente por Portugal e pelos portugueses uma empatia fora do vulgar. Que bons aqueles passeios pelas ruas antigas de Santiago! E os petiscos? A “Casa da Elisa” espera por mim... Na Corunha, a “cidade de cristal”, em plena praça de Maria Pita (na fotografia), mesmo debaixo das arcadas, costumo comer uma pizza inesquecível. Ao fim-de-semana, as pessoas fazem bicha cá fora, é preciso se inscrever. Prova de que estamos a falar de um restaurante que temos que visitar.

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