segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Subsídios e aviões

Subsídio pago directamente aos passageiros das ilhas?
Deve ser burrice minha pois, de quando em vez, andam por aí uns iluminados à solta, donos da verdade e do mundo, que tudo sabem. Mas gostaria que me explicassem qual (quais) as vantagens do pagamento directo aos passageiros do tal subsídio de viagem (40% com tarifa económica sem restrições), em vez das indemnizações compensatórias serem pagas directamente às empresas em função do registo e controlo eficaz das passagens vendidas. Por ser que o problema seja meu, mas isso não obriga os utentes a terem que pagar a totalidade da passagem para depois serem reembolsados? E os estudantes terão também de pagar a pronto os bilhetes para depois receberem? E vai o Estado pagar a tempo e horas ou vamos ter pagamentos que se atrasam meses? Não percebo como é que a proposta partiu da Região. O Duarte Ferreira (ANAM) não conseguiu dar hoje na RTP uma explicação politicamente aceitável. O que se sabe, é que o Estado pagava, em média, 103 euros por viagem por residentes, às companhias. Um pagamento que demorava por vezes um ano até ser feito! Agora parece que os madeirenses terão que pagar tudo à cabeça e depois alguém vai devolver-lhes um subsídio de 60 euros. Mas se viajar numa low cost e pagar menos de 60 euros, não recebe nada, como é evidente e lógico. Resta saber o que vai acontecer quando os passageiros ficarem em terra, sem aviões! O que é estranho no meio de tudo isto, é que ninguém sabe explicar como tudo isto se vai processar. Eu não entendo como é possível que se andem a vangloriar com propostas tão estranhas e pouco explicadas.

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