sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Bem me cheirava

Bem me cheirava que faltava o frete do Banco de Portugal. E o banco liderado pelo antigo secretário-geral do Partido Socialista, Vítor Constâncio, não tardou a marcar presença. Como? Vejam bem: “O poder de compra dos portugueses aumentou em 2006 face aos parceiros comunitários, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal relativos à evolução da taxa de câmbio real. Os números que constam do boletim estatístico de Fevereiro demonstram que a taxa de câmbio efectiva real – uma medida do valor de uma moeda em relação a um cabaz de moedas corrigido pelo efeito de movimento de preços na economia – aumentou de 102,66 por cento em Janeiro de 2006 para 105,27 em Janeiro deste ano (...) Com uma apreciação da moeda, um país pode comprar mais bens gastando o mesmo dinheiro, pelo que o seu poder de compra sobe. E foi isso que aconteceu em Portugal no ano passado. Muitos analistas chamam também a esta evolução um aumento da competitividade em preços de um país, embora outros apliquem essa designação à taxa de câmbio real corrigida do custo do trabalho – em vez de corrigido dos preços”. Estão a ver?! Eu bem desconfiava que havia alguma maldade nos portugueses quando eles protestavam contra este governo socialista de Lisboa. Afinal ao contrário de estarmos tesos, até estamos com um poder de compra “dum caneco”!...

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