quinta-feira, janeiro 18, 2007

Vamos ver...

Li no Jornal da Madeira que a nova direcção da ACIF foi recebida por Alberto João Jardim e que no final do encontro, o presidente da Direcção da ACIF, Francisco Santos, revelou que foi apresentada a disponibilidade da Direcção da ACIF para no novo Quadro Comunitário de Apoio, (agora Quadro de Referência Estratégica Nacional) “sermos parceiro objectivo em termos daquilo que é a possibilidade que a lei confere de contratualizar com o sector público a análise e a gestão de algumas das medidas, quer de incentivos como de apoios que existam no âmbito dos vários programas, nomeadamente em sectores em que a ACIF está certificada, como a Formação”. Neste âmbito, e tendo em conta que as comparticipações do Estado vão ser reduzidas no que se refere à aplicação do QREN, que atribui 730 milhões de euros à Região entre 2007 e 2013, Francisco Santos diz que a ACIF tendo a capacidade de “co-participar neste processo” será “ela própria disseminadora da palavra junto dos seus associados, nomeadamente dos grupos económicos que têm mais poder na Região e que têm competências específicas para poder intervir nos sectores próprios e noutros". Eu realmente estou interessado em saber (e ver)como vai o sector privado - que andou anos a reclamar, directamente, ou por por via de encomenda a terceiros, que era tempo de reduzir o investimento público, particularmente em sectores para os quais alegadamente não tem vocação - vai passar das palavras aos actos. Como diz o povo, paleio há que até farta. Mas por enquanto não fosse a politica do betão e do cimento que tanto incomoda alguns e o investimento público, e nós estaríamos de tanga. Não duvidem disso. Uma coisa são os atractivos milhões, mesmo substancialmente menos que no passado, outra coisa é a efectiva convicção para se passar das palavras aos actos.

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